Com o objetivo de esclarecer algumas questões sobre como se proteger dos crimes cibernéticos, o advogado Dr. Rafael Barioni, sócio do escritório Sanchez & Sanchez Sociedade de Advogados, presidente da Comissão de Direito Digital, Internet e Tecnologia Jurídica da OAB/RP, membro da Comissão de Direito Digital da OAB/SP e representante local da AB2L – Associação Brasileira de LawTechs e LegalTechs, enumerou alguns pontos, confira:
E-MAIL, CARTÕES VIRTUAIS COM TEMAS NATALINOS – Ao clicar em um link malicioso, o usuário pode acabar instalando um arquivo que monitora tudo o que é feito no computador ou ainda assina algum tipo de serviço indesejado.
LOJAS VIRTUAIS INEXISTENTES (E-COMMERCE OU COMÉRCIO ELETRÔNICO) – Evitar compras por impulso sem atestar tratar-se de um empreendimento sério e real.
PHISHING – Quando se usa uma página na web fraudulenta para obter dados sigilosos do usuário. Ou seja, técnica que usa a fraude, truque ou engano para manipular as pessoas e obter informações confidenciais.
RANSOMWARE – Um tipo de software criado com o intuito de bloquear o acesso a arquivos ou sistemas para liberá-los após o pagamento de um valor especificado e também a fuga de informações que passam pela movimentação de documentos, e-mails, informações e arquivos.
REDES SOCIAIS – Facebook, Instagram, LinkedIn entre outras também são muito utilizados como instrumento para que os criminosos ofereçam produtos e serviços inexistentes.
WHATSAPP – De posse de um código obtido por meio de um suposto funcionário de uma loja inexistente, obtêm-se acesso ao whatsapp da vítima para pedir dinheiro aos contatos desta.
PIX – A polícia e o Procon fazem um alerta sobre um novo golpe virtual. Criminosos estão aproveitando o novo sistema de pagamentos e transferências eletrônicas e instantâneo desenvolvido pelo Banco Central para roubar dados na internet.
Há ainda os casos de assinatura de revistas, publicidade em meios de comunicação inexistentes, tentativa de associação a entidades não representativas, falsos fiscais e falsos policiais civis que ocorrem com frequência nos finais de ano.
DOAÇÕES – São várias as maneiras que os estelionatários usam para sensibilizar possíveis vítimas: valem ligações, mensagens por celular e até mesmo abordagem na rua.